sábado, 27 de outubro de 2012
O Sexto Sentido e a Evolução Humana
Quando se fala em sexto sentido, lembramos das mulheres. Dizem que elas têm o sexto sentido. O que pode de verdade existir nesta afirmativa popular? Para quem pesquisa a psicobiofísica esta afirmativa deve de ser levada em consideração, por mais absurda que seja. Para o pesquisador não existe o absurdo nem o impossível, muito menos o “isto já foi visto”.
Será que o sexo feminino tem realmente uma percepção diferente em relação ao sexo masculino. Isto me levou a estudar o assunto.
Na década de 70 estudava psicologia na Universidade Gama Filho (RJ). As minhas idéias eram um pouco mais avançadas que as dos meus colegas que seguiam exatamente o que dizia a cartilha acadêmica, dois ou três pensavam como eu, mas não se expunham. Falava-se e estudava os cinco sentidos normais dos seres humanos ou da espécie animal. Mas eu sempre achei que faltava algo a mais nesta sensibilidade, não se podia qualificá-la em apenas cinco, era muito restrito. Eu sentia em mim mesmo que algo existiria além disto. Mas como detectar este fator cientificamente? “Infelizmente” a humanidade exige dados concretos, números, filosofia e outros adereços. Como eu tinha um ponto de partida a frase popular de que a “mulher tem o sexto sentido” , comecei a estudá-la.
Quando se fala que o homem tem alguma coisa, podemos generalizar que por homem se entende humanidade = homem e mulher. Quando se fala que a mulher tem alguma coisa, realmente se fala da mulher sem a menor dúvida. Mas onde estaria a diferença entre os dois sexos que poderia ser a conexão PES – Sexto Sentido? Teria que começar a estudar palmo a palmo os dois sexos até encontrar a diferença tão significativa e daí avaliar o seu comportamento em relação a um outro tipo de percepção.
Quando se pesquisa, o caminho é comparativo em relação a um pseudo-padrão, temos que ter um referencial, mesmo que este referencial seja errado, mas é necessário tê-lo.
Por incrível que pareça comecei a me perguntar: a mulher tem cabeça, o homem também tem, tem olhos, o homem também tem, boca, nariz, queixo pescoço, lábios, tórax, braços, mamilos, dedos, abdome, pernas, pés, órgãos sexuais, embora diferentes, mas com mesmas funções. Até cheguei a uma grande diferença, pensei. A mulher pode ser mãe, mas em contrapartida o homem pode ser pai. Mas existia ai um detalhe, e para mim detalhe é tudo, realmente o detalhe muda tudo o que foi convencionado. O detalhe é o seguinte: a mulher pode ser mãe a cada nove meses biologicamente falando e o homem sempre que tiver uma mulher predisposta. No período que uma mulher pode gerar um filho o homem pode ser pai de milhares de outros. Estava ai uma diferença realmente gritante. Para um pesquisador este dado é de alta relevância.
Comecei a estudar o fator gravidez, pois somente os seres biológicos do sexo feminino ficam grávidas. E para se estudar a gravidez tem que ser do início. Da concepção mesmo. O que ocorre neste instante?
A pesquisa tem que filosofar, criar uma história para poder materializar e existir. Comecei a filosofar. A mulher pode ficar grávida a qualquer instante? Não. Existe um período propício a gravidez? Sim. Qual é? É o chamado período fértil !!!!!! Teria que estudar o que leva a mulher a ter período fértil. Encontrei que são condições físico-química que alteram o metabolismo orgânico possibilitando a concepção, quando o espermatozóide entra em contato com o óvulo. Conforme esta engenharia orgânica, quando o ciclo se fecha, o chamado período fértil, ou melhor, o instante fértil é caracterizado por um aumento de temperatura no corpo feminino na ordem de 1º centígrados. Este aumento de temperatura não fica por alguns dias ou horas, fica por alguns minutos ou menos, tornando com isto imperceptível. Visto que se este aumento de temperatura ocorre por algumas horas ou minutos, certamente causaria um mal-estar. Neste instante que acontece este fator térmico, se houver um espermatozóide embernado ou injetado neste instante, certamente a probabilidade da gravidez é altíssima.
Agora vamos falar um pouquinho de química. Aparentemente 1º grau centígrado não tem a menor importância, quanto mais por alguns minutos ou segundos. Mas também sabemos que 1 grau a mais ou a menos vem a qualificar um elemento químico. Este 1 grau a mais ou a menos pode desmontar toda uma cadeia orgânica ou inorgânica e mudar completamente a sua estrutura. Entendi, na minha intuição, que 1 grau a mais tinha relevante importância na concepção, ele poderia modificar temporariamente a capacidade orgânica da mulher e captar o elemento não material e diferente das estruturas em confronto: óvulo e espermatozóide. Este terceiro elemento é o “Fator Vital” ou elemento Psi, ou Espírito que viria a orientar daí para frente toda a formação fetal (com vida). Este 1 grau a mais se tornou um elemento poderoso em meu estudo. Precisava saber mais, muito mais sobre este grauzinho temporário.
Qual seria a relação de temperatura entre o homem e a mulher, isto temperatura de febre mesmo, aquela que se mede com termômetro caseiro. Busquei nos livros especializados e a relação era igual para os sexos: 37º C era a média normal, acima disto poderia se chamar de febre. Conversando com meus colegas de universidade, centenas deles, cada um falando ao ouvido do outro sobre o assunto, sugeri: que tal medirmos a temperatura de nosso corpo, pelas axilas, durante 30 dias, no intervalo de três vezes ao dia. Escrevendo em uma folha de papel almaço, data e hora da medida. Nossos colegas de pronto de interessaram pela pesquisa. Afinal, não é todo dia que se faz uma pesquisa original e dentro de nosso campo de estudo que era a psicologia. Foi um mês elétrico. Como falamos sobre o assunto. Quantos papais e mamães querendo saber quem era eu. Nada mais que um simples colega de sala. Mas no final do período de 30 dias tinha em minhas mãos mais de 300 diferentes dados pessoais de ambos os sexos. Agora cabia ao trabalho de organizar, cruzar formulários, e sem os computadores de hoje, tudo na mão mesmo e com a ajuda de uma pequena maquina de calcular eletrônica. Mas vamos lá aos resultados finais:
Temperaturas médias
Mulheres:. 36,6 º C
Homens:. 36,2º C
Tínhamos em média a mulher com 0,4 º C a mais que os homens. Dentro de uma faixa normal de tolerância e aceitável cientificamente. Até então nada. NADA....NADA !!!!!!!.....como NADA? 0,4 é 40% de 1. Isto 40% de 1º C que faz uma estúpida diferença na organização físico-química. Pensei, filosofei, ou sei lá o quê e falei com meus botões:
Se com 1º C a mais a mulher pode permitir o contato com outro campo vibratório, e mais ainda atrair um elemento deste, o que pode fazer com 40% deste potencial?
Pensei: pode ser que não entre em outros campos vibracionais, mas poderá lhe aumentar a percepção neste nosso campo, abrindo-lhe maiores condições de sentir o ambiente e as emoções, e quem sabe isto pode vir a ser o sexto sentido, ou o limiar dele.
Novamente filosofando ou pensando com meus botões....botões até pareço uma máquina.....na verdade pensando com a minha alma....e pensei assim:
Os países ricos e prósperos são assim, pois sua população tem mais percepção que os países pobres. Onde entra a temperatura? Fui observar a localização destes países. Ficam numa região global onde a temperatura média anual é de Temperado para Frio. Este tipo de clima faz com que o nosso organismo para contrabalancear a temperatura externa, aumente em alguns décimos a sua temperatura corporal (eu disse alguns décimos). Este aumento não é levado em consideração, pois está dentro dos limites científicos de normalidade, nem são contabilizados em estatísticas. Depois de observar o planeta, observei o nosso país. O mesmo fenômeno ocorre. Na região onde o clima é temperado para quente, fazendo o equilíbrio orgânico cair a temperatura, esta região é menos desenvolvida. No sul o desenvolvimento é bem maior a olhos vistos. Coincidência? Creio que não, pois você mesmo pode fazer a experiência consigo mesmo. Você estuda melhor no clima frio ou no clima quente? Quer ver como sou bom de adivinhar: no clima frio...e olha que nem te conheço.
A ciência sempre tem um pezinho na religião, ou aos pezões lá. Procurei também uma correlação que pudesse fundamentar dentro da crença popular religiosa esta hipótese. Porque a mulher tem esta percepção a mais e não o homem? Que privilégio de Deus é este. Falei Deus, já entrei no campo religioso...caramba parapsicologia com religião...mas não desliga não, é legal.
Segundo a bíblia, Deus criou o homem do limo da Terra, mas faltava-lhe uma companheira. Até então Adão, era pai e mãe. Deus, sentindo a “solidão” de Adão, aproveitou o seu sono e retirou do seu corpo uma costela e com ela fez a mulher, Eva. Estamos observando uma simbologia bíblica em que o ser homem veio primeiro que a mulher. Mas será que esta simbologia pode estar certa? Esta pergunta me aprofundou nos conhecimentos primários sobre genética humana e pude observar que o homem na sua formação básica de cromossomos apresenta a coligação XY, enquanto a mulher apresenta XX. Por um processo de evolução ou transmutação o homem (Adão) poderia ceder um duplo X ao seu descendente, criando assim uma mutação genética, mulher. Por outro lado, se a mulher (Eva) fosse a primeira espécie ela não poderia ceder a necessária à configuração genética homem, pois ela não o teria. Faz sentido a alegoria bíblica sobre o processo de evolução. Não quero dizer que tenha existido desta forma, mas tenho certeza que representa uma forma simbólica de passar certo conhecimento para a posteridade.
E por falar que a mulher veio aparecer após o homem, entende-se que seja mais “bem produzida” do que o próprio, se é uma segunda geração da espécie humana, acredito que tenha melhores “tecnologias” inseridas por Deus, e quem sabe a PES (Percepção extra-sensorial) , ou melhor o sexto sentido.
Também encontramos a PES aflorada nos médiuns ou sensitivos de muitas religiões e crenças, e por curiosidade estas pessoas apresentam, quando homem, um comportamento mais afinado, uma educação mais refinada e muitas das vezes nos os confundimos com homossexuais. Sem falar dos próprios homossexuais que nos mostram uma sensibilidade muito mais avançada para o campo das artes em geral. Podemos até pensar que este estágio “homossexual” seja o caminho do sexo masculino para o feminino, seguindo a sua evolução material e espiritual. Se de Adão nos transformamos em Eva, quem sabe este é o caminho que nos leva a um estágio maior na evolução (sem preconceitos!!!!!)
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