segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Faça da oração também uma forma de alimentação.


Dizem que a oração é o alimento da alma, do espírito e que os produtos materiais são as alimentações do corpo. O corpo alimenta o corpo e o espírito alimenta o espírito. Na nossa existência corporal nós não somos apenas matéria, pois temos o elemento espírito que lhe dá vida emocional e intelectual. Se possuímos este duplo aspecto faz-se necessário também a alimentação do espírito e não apenas a alimentação do corpo físico. A oração nos coloca em contato consciente com o transcendental. Não aquela oração decorada, que fazemos com os lábios e sim aquela que passa pela nossa razão consciente, pelo desejo de se realizar alguma coisa. Como dizem os religiosos: com fé. Esta alimentação (oração)pode ser realizada a qualquer momento em agradecimento ou súplica ou simplesmente vivendo em oração. O ato de viver em oração é quando nos esforçamos no bem ou no amor ao próximo.

Um comentário:

Antônio Henrique disse...

De fato, a disciplina da oração é indispensável à vida interior do ser humano, de tal modo que, não existindo, torna-lo-á apenas um ser escravizado pelos impulsos externos, despido de auto-conhecimento. Impõe-se, portanto, praticá-la com afinco, até que o dever se torne em prazer, e mesmo necessidade. O Evangelho ensina, na parábola da mulher que insiste com um juiz negligente que resolva seu problema até que ele o faz apenas para se ver livre dela, que a oração deve também ser insistente, pois os tempos de Deus não são os mesmos tempos do homem, sua forma de agir nem sempre se confunde com a humana. Por isso, em toda oração, as súplicas devem misturar-se a louvores e agracedimentos, para que se alcance verdadeira intimidade com Deus.