Todos nós somos seres temporariamente enclausurados no corpo material. Muitos acreditam que a vida material é a verdadeira vida, pois não se permitem pensar em liberdade, por não acreditar que ela exista. O sonho nos traz a realidade da vida fora da matéria, da liberdade de ser livre dos grilhões que acorrentam o nosso espírito. O paradoxo da borboleta de Confúcio nos lembra que a vida onírica é tão rica ou mais rica que a vida corpórea, pois não acreditamos mais no que realmente somos. Somos vida no sonho, ou aqui é a vida? Sonhar é viver, ter expressão fora do corpo. Geralmente o sonho começa sem ter começo, ele já existe em outro nível. Já estamos por lá quando temos a consciência dele. Não começou quando chegamos. Quando voltamos do sonho, o despertar, existe um recomeço da vida por aqui. Estávamos como se estivemos mortos e revivemos. Podemos com segurança argumentar que nascemos de novo a cada manhã ou despertar.
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