segunda-feira, 5 de maio de 2014

A Velocidade e a Espiritualidade

A ciência espiritual sempre me fascinou desde a infância. O nosso contato visual e auditivo com os seres espirituais eram diárias e constantes. Achava aquilo normal até que conversando com meus colegas da mesma idade percebi que eles não tinham tanta familiaridade com estes casos. Eles também passaram por estes fatos, mas tinham medo devido a informações religiosas. Quando tive a orientação religiosa foi para entender e respeitar os fenômenos. Não fui criado com o medo do natural e castrado nesta evolução. Mas cresci calado, pois meus familiares e amigos não me entendiam. Na adolescência recebi tratamento como epiléptico por estas coisas. Mas sobrevivi. Realmente ver e conversar com “seres” que somente você via ficava complicado. Coisa literalmente de maluco. Falaram que era coisa da minha imaginação. Mas era uma imaginação tridimensional, era real. Uma coisa na sua frente e não dentro da sua cabeça. Eles apareciam e desapareciam num piscar de olhos, embora ficassem por bastante tempo e conversávamos. Mas não saiam por uma porta, simplesmente desapareciam e do nada apareciam ou estavam ali e eu não estava vendo. Era tudo muito rápido, veloz. E por falar em velocidade me apaixonei por um físico que se chamava Albert Einstein quando comecei a buscar algo como Relatividade e em relação ao tempo e entender a grande formula E=mc2, pois ali estava incluso a velocidade em relação a matéria que transformou a visão da física e do mundo moderno. Comecei a estudar a física e a química e com isto fui trabalhar como assistente de químico numa empresa multinacional e lá me tornei químico responsável por diversos setores. Numa tarde verificando as máquinas que criavam os fios de nylon, setor de fiação, onde os fios eram bobinados numa velocidade incrível. Em poucos minutos tínhamos uma bobina pronta. Era o instante de aferir a velocidade do mandril que rodava em mais ou menos 2400 rotações por minutos (RPM). E, como aferir tal velocidade com precisão? Tinha que ser preciso senão o fio perdia a sua tenacidade. Na época tínhamos um aparelho de última geração para esta operação: luz Estroboscópica . Como isto funcionava? O mandril girava velozmente e tínhamos que medir a sua velocidade. O aparelho que mediria a velocidade tinha uma lâmpada tipo flash de fotografia. Só que piscava direto e parecia que não piscava. Cada piscar da lâmpada era um rpm . Nós aumentávamos o piscar da lâmpada até chegar a 2400 rpm . Quando o aparelho chegava nesta velocidade que deveria ser a velocidade do mandril é que aconteceu um dos fatos mais importante de minhas observações desde criança. Embora o mandril girasse em altíssima velocidade, mas para nossa visão esta peça estava parada e podíamos ler a numeração de fábrica que estava ali gravada em baixo relevo. Devido a luz estroboscopica que iluminava o mandril a nossa visão tinha a mesma vibração da luz e a velocidade do mandril. Entra ai a relatividade. Tudo estava neste instante parado aos nossos olhos. Passei a entender a partir deste instante como eu assistia as manifestações temporárias de seres invisíveis aos nossos olhos e como eles apareciam e desapareciam. Tudo era também uma questão de luz, de vibração, de velocidade. Busquei a ciência que estudava estes assuntos, a Parapsicologia e percebi que esta ciência tinha muitos preconceitos e medos de estudar o lado espiritual. Nem digo que a Parapsicologia tivesse estes medos, mas as pessoas que dirigiam estavam mais direcionados a mídia e divulgação pessoal do que mesmo a uma pesquisa mais profunda. Não me deram muita importância, ou melhor, nenhuma. Eu só servia para fazer divulgação das coisas que vinham de fora, assim como quase todos faziam. Busquei também junto as associações religiosas que estudam estes casos, como a religião espírita. Foi pior. Ninguém entendia nada disto, nem da própria religião. Era como uma igreja. Sem ciência. E quando se fala em ciência alguém lê algumas páginas chatas e ficava por ai. Acredito que na oscilação da luz, na vibração dos elementos a partir dos nossos olhos poderemos visualizar o invisível e interagir neste campo. Pode ser que esteja ai a tão falada porta dimensional. Este estudo está registrado, mas aceito parceiro na sua evolução. Vamos nessa.

Um comentário:

Unknown disse...

Bom dia Márcio esse relato é seu? Achei muito interessante, pq está de acordo com minha teoria...