A felicidade é a meta de todos. Esta busca é feita de diversas formas e por meios as vezes duvidosos. Mas é a busca. É a nossa ansiedade em relação a vida. Nesta procura deparamos com os problemas a serem vencidos. Um compromisso inadiável, uma pagamento inadiável, um telefonema inadiável, uma viagem e vai por ai. Sofremos com a angústia de não ter feito e a ansiedade do que poderá ser feito. A nossa vida é inadiável, mas a felicidade que tanto buscamos pode ficar para depois. Não é que pensemos assim, mas agimos assim inconscientemente, tanto é que entendemos que a felicidade são momentos e poucos. Aí reside a doença da vida, pois somos felizes e não sabemos. A cada amanhecer somos tomados de uma grande felicidade, apenas pelo amanhecer, mas nos tornamos cegos ao fato em si, pois temos problemas a resolver e são urgentes. É a cobrança da competitividade que embaça nossos olhos e não percebemos que a natureza nem tá aí para se foi ontem ou será amanhã. Ela existe no agora, e neste presente ela se manifesta em vibrações de amor para todos nós. É a felicidade no respirar, no tocar, no ouvir, enxergar. Enfim, os sentidos naturais nos abastecem da sinfonia da vida, que é a felicidade de viver.
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